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Sei que você já deve estar exausto de, ao ligar sua TV, seu rádio, seu computador, ler seu jornal, sua revista e todas as outras mídias, o assunto ser sempre o mesmo: a morte do cantor e compositor Michael Jackson. E eu te digo: sim, eu também vou falar dele!

Na verdade pensei centenas de vezes antes de começar a escrever este texto, pensei na minha infância em que conheci sua música, seus CDs e DVDs (não falta um, tenho todos em minha coleção... rs), e mesmo sabendo que Michael Jackson foi extremamente excêntrico e que sua vida pessoal não é exemplo para ninguém, tenho o discernimento de saber que Jesus não faz distinção das pessoas (a própria palavra deixa isso claro) e aceitar que ele influenciou o meu estilo musical e do meu ministério, que ele quebrou paradigmas e conceitos, que ele fez a música ser o que ela é hoje. Por isso faço um pequeno resumo do que o artista Michael Joseph Jackson deixa em nossa história, principalmente na de quem já fez, faz ou fará MÚSICA.

A música americana criou três artistas imprescindíveis para o mundo: Frank Sinatra, Elvis Presley e Michael Jackson, cada um com sua característica e peculiaridade que os tornaram “imortais”. Jackson inventou a música pop nos USA, derrubando uma das últimas barreiras que ainda restava entre negros e brancos, criando uma revolução com a fusão das duas tradições.

Michael elevou à categoria de arte as danças populares que se via pelas ruas do país. Vendeu 750 milhões de discos, 100 milhões deles de “Thriller”, o álbum de maior sucesso da história da discografia mundial.

Nos anos 80, quando Jackson ficou famoso mundialmente, criou a inesquecível dança “moonwalk”, ao fundir a suavidade dos passos de Fred Astaire à agressividade dos dançarinos de break, e também coreografias estilizadas esplendorosas. Nos dias de hoje não encontramos nenhum dançarino que não tenha herdado algo do “rei do pop”, título dado com certa razão, pois artisticamente falando ele era completo, pois criou este estilo musical. Até o início da década de 70, a música jovem se dividia em dois nichos: o rock e suas variações, consumidos principalmente por adolescentes brancos e de classe média e a música negra (soul, funk, disco, rhythm’n’blues), que era ouvida por negros. Jackson quebrou essa barreira em discos como “Off the Wall” (1979) e “Thriller (1982)”, e juntou-os para sempre. Com estes trabalhos, idealizou os arranjos de baixo e bateria perfeitos, associando-os a algumas características do rock.

Michael foi o primeiro grande ídolo mirim da música, desde cedo teve talento para cantar e dançar. Seu pai, Joseph, que havia tentado a carreira num grupo de rhythm’n’blues, percebeu logo o talento de Michael, bem como de seus outros filhos. Transformou-os nos Jackson Five. Ao se lançar como artista-solo, em 1971, Jackson já havia aprendido muito sobre composição e produção musical.

Muitos dos ritmos presentes nos seus primeiros trabalhos solos nasceram de suas idas às discotecas e suas letras vinham repletas das angústias de um rapaz da sua idade.

Em 1996 veio ao Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, e ao Pelourinho, em Salvador, presenteando o Brasil com a gravação do clipe de They Don’t Care about Us.

Obrigado, Michael, pelo artista que existiu em você, pela sua musicalidade e perfeição na arte criada com o coração e com a alma... Espero um dia poder cantar junto contigo na Jerusalém celeste! :)

 

Santa Cecília, rogai por nós!

 

Rafael de Angeli - Canal da Graça
rafael@canaldagraca.com.br
Coordenador do Ministério de Música e Artes (RCC) da RP2
(Região Pastoral 2 - Araraquara-SP e região) - Diocese de São Carlos-SP

"Com amorosa condescendência, o artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador" (João Paulo II)

  
  
 

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