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JOÃO foi o discípulo mais amado de Jesus e PAULO foi o mensageiro escolhido por Ele. Como fica difícil escrever sobre JOÃO PAULO II... Mas é impossível deixar passar em branco tão importante e emocionante momento da nossa fé.

No último primeiro de abril todas as atenções estavam voltadas ao Vaticano, menor país do mundo, cabeça da Santa Madre, nossa amada Igreja Católica. Nosso Santo Papa estava vivendo seus últimos momentos aqui na Terra...

Acompanhei todas as notícias o dia todo, praticamente chorando... No meu interior, eu queria que alguém aparecesse na TV e dissesse “É primeiro de abril! É mentira!” e desmentisse tudo o que estava sendo mostrado e falado. Mas era a pura realidade: nosso pai espiritual expunha seu sofrimento terminal em uma “mostra pública de dor” jamais vista na história da Igreja, incentivando-nos com a coragem de um grande pastor, com o significado original do sacrifício cristão: a de que não existe redenção sem sofrimento. Uma missão que chegou ao seu fim. No mundo, ninguém fez tanta diferença como o Papa João Paulo II.

No dia de seu falecimento, 02 de abril, chegou às grandes mídias que o Papa, ouvindo os jovens gritarem por seu nome, cantarem, rezarem e chorarem na praça de São Pedro, diante de seu quarto, balbuciou sua última mensagem: “Jovens, eu sempre fui até vocês e agora vocês é que vêm a mim...”. Neste momento eu desbanquei meu coração em prantos. Lembrei-me de cada momento vivido na Itália em maio de 2004, quando tive a graça de conhecer Roma, o Vaticano e realizar um dos meus grandes sonhos, conhecer o Papa! O vi a 20 cm de mim... Não sabia se olhada, se tirava fotos (com a câmera tremendo em minhas mãos) ou se eu chorava. Tive a imensa oportunidade de conhecer São João Paulo II (santo, sim, na ousadia da minha fé) ainda vivo!

Foram 26 anos de força, coragem, zelo e carinho para aproximar o mundo da presença de Deus. Lutamos muito para sermos um pouco do que o Papa nos ensinou. Passamos todo este tempo aprendendo a amar os que sofrem e os que são injustiçados e a perdoar os que nos machucam. Entendemos que o que importa é ser simples e nunca desanimar e que para promovermos a paz não se deve medir esforços. O Papa da Paz nos ensinou a sermos mais católicos, mais Igreja, mais cristãos, mais irmãos, mais humanos...

Foram 26 anos de mãos que nunca se cansavam de abençoar todos os povos e de passos abrindo caminhos para Deus.

Além de tudo, nunca deixou de se comunicar diretamente conosco, “artistas de Deus”. João Paulo II já foi ator e sabia da importância da evangelização através das artes. Escreveu uma imensa e rica “Carta ao Artistas” (em 1999) e em seu último encontro com peregrinos, em 21 de março deste ano, convidou os jovens a renovar a linguagem da música e da arte em geral para transmitir valores:

"A música, como todas as linguagens artísticas, aproxima o homem de Deus. Mas, ao mesmo tempo, a arte pode transmitir às vezes uma concepção do homem, do amor, da felicidade que não corresponde com a verdade do desígnio de Deus. É necessário, portanto, realizar um sadio discernimento", reconheceu o pontífice, convidando os jovens a não crer "em ilusões e modas efêmeras que não poucas vezes deixam um trágico vazio espiritual".

 

Obrigado, João de Deus, por ser reflexo do pai celestial em nosso meio.

Vá em paz e interceda por cada um de nós!

 

Rafael de Angeli - Canal da Graça
rafael@canaldagraca.com.br
Coordenador do Ministério das Artes (RCC) da RE2
(Araraquara-SP e região) - Diocese de São Carlos-SP

"Não é fácil dar a nossa agenda para Deus, mais quanto mais o fizer, tanto mais o ´tempo do relógio´ irá transformar-se em ´o tempo de Deus´ e o tempo de Deus é sempre a plenitude do tempo".
(Henri Nouwen)

 

A música aproxima o homem de Deus
Mensagem de João Paulo II aos músicos em 19 de março de 2005

Publicamos a mensagem que João Paulo II dirigiu aos participantes no encontro internacional "UNIV2005" em 19/03/2005, sobre o tema: "Projetar a cultura: a linguagem da música". Em nome do Papa, o texto foi lido na sala Paulo VI do Vaticano pelo arcebispo Leonardo Sandri, substituto da Secretaria de Estado.

Queridos irmãos!

1. Estou muito feliz de dirigir as boas-vindas a todos vós, que haveis vindo de diferentes partes do mundo para participar do encontro anual da UNIV. A cada um, saúdo com afeto, e vos convido a aproveitar vossa estadia em Roma para crescer no conhecimento e no amor de Jesus Cristo. Saúdo os que vos acompanham, de maneira especial saúdo o bispo prelado do Opus Dei, Dom Javier Echevarría Rodríguez, que participa em vosso encontro.

Através dos estudos universitários, vós vos comprometeis em construir uma nova cultura, respeitosa da verdade do homem e da sociedade. Neste congresso internacional, enfrentais precisamente o tema "Projetar a cultura", concentrando-o na linguagem da música.

2. A música, como todas as linguagens artísticas, aproxima o homem de Deus, que preparou para aqueles que o amam "o que nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu, nem o coração do homem chegou" (1 Cor 2, 9). Mas, ao mesmo tempo, a arte pode transmitir às vezes uma concepção do homem, do amor, da felicidade que não corresponde com a verdade do desígnio de Deus. É necessário, portanto, realizar um sadio discernimento. Repito-vos o que escrevi aos jovens de todo o mundo na mensagem para a próxima Jornada Mundial da Juventude: "Não creiais em ilusões e modas efêmeras que não poucas vezes deixam um trágico vazio espiritual" (número 5). A vós, queridos jovens, toca também renovar as linguagens da arte e da cultura. Comprometei-vos, portanto, por cultivar em vós a valentia para não aceitar comportamentos e distrações que estejam caracterizados pelos excessos e o ruído.

3. Como se recorda nas numerosas atividades de formação promovidas pela Prelatura do Opus Dei sob a guia de vosso prelado, cada pessoa, de qualquer condição e estado, está chamada a encontrar-se com Cristo na própria existência, cada dia. A vocação dos fiéis leigos, sabeis bem, consiste em tender para a santidade, animando de forma cristã as realidades temporais. Então, queridos estudantes e professores universitários, o trabalho e o estudo podem ser para vós, como gostava de repetir São Josemaría, "uma contínua oração, com as mesmas palavras entranháveis, mas cada dia com música diferente. É missão nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica" (São Josemaría Escrivá, "Surco", n. 500).

E Maria Santíssima ajude-vos a encontrar seu Filho Jesus na liturgia desta Semana Santa e nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Que a Virgem, mãe de Deus, mulher eucarística, conduza cada um de vós à alegria do encontro com Cristo.

Com estes sentimentos, abençôo todos vós e vossas famílias, e vos transmito de coração meus fervorosos auspícios para a Santa Páscoa.

João Paulo II, Vaticano, 19 de março de 2005.

  
  
 

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