Loja CDCristão.COM
Home
Notícias
Releases/Biografias
Links
Blogs
Orkut
Twitter
Lançamentos
Catálogo
Em Estúdio
Loja Virtual
Ranking
Prêmios
Aniversariantes
Promoções
Newsletter
Agenda/Eventos
Programa Acorde
Cristoteca
Rádio Beatitudes
Clipes
Cifras
Partituras
MP3
Entrevistas
Salmo On-Line
Luiz Carv. Responde
Carta do Papa
Direitos Autorais
Lista de Discussão
Artigos - Músicos
Testemunhos
Artistas
Gravadoras
Rádios Católicas
Divulgação
Fale Conosco!
Pedido de Orações


Música é como rosa. Bonita, mas tem espinhos. Pode encantar e pode ferir. Mas o mundo a usa desde tempos imemoriais. De sons desarticulados, mas diferenciados, acabou em harmonia, som após som, justaposição de notas e virou mensagem pensada. Salmistas, sacerdotes e reis sabiam do poder da canção. Davi tocava harpa e, mais tarde, como rei, achou lugar de destaque para a música no seu governo. Tanto que chegava a escalar pessoalmente os cantores do templo, tamanha a importância que dava aos que viviam da música. (1 Cro 9, 33; 15, 27).

Afirma-se que Nero a usava. Os detratores acrescentam: muito mal! Hitler a usou abertamente para o mal. As cortes e os exércitos a usavam e usam. Bandas, orquestras, quartetos, corais, concertos, canto litúrgico, tudo é para divulgar, organizar, motivar e chamar. A música pode ferir, ensurdecer e desestruturar. Pode harmonizar, aclamar e até contribuir para a cura. A músico-terapia é experiência mais séria do que se imagina ou se admite.

Usam da canção as religiões; investem pesadamente nela os católicos, os evangélicos, os mais diversos credos religiosos. Algumas igrejas pentecostais gastam hoje milhões de dólares ou reais na preparação dos seus cantores. Monges, autoridades e povo cantam desde tempos imemoriais. Entre os católicos a música forjou toda uma geração de religiosos. Levantavam e ainda levantam-se de madrugada e vão dormir ao som de louvores cantados. Cantores tocam, cantam e dançam nas salas de concerto, nos templos, nas ruas. Música bem tocada chama o povo. Abre espaço para a mensagem que vem depois. E há uma canção mais agressiva que às vezes vem acompanhada de tóxicos; quem pensou em rock pensou errado. Há muita música que se executa regada de bebida e de tóxicos porque cria e serve a determinado ambientes, no mínimo suspeitos.

Cantam os católicos da Teologia da Libertação, os da Renovação Carismática, os marianos, os arautos do Evangelho, os monges do Tibet, os Pentecostais, os conservadores, os progressistas, os moderados, os ecumênicos, os proselitistas. Sua música traduz o seu modo de ver a terra e o céu. Entra lá a canção que afina com seu projeto. Só ela! Raramente cantam o canto do outro. Nem sequer expõem nas suas lojas as canções do outro movimento ou da outra igreja. Ciumentamente divulgam apenas os seus cantores. É que dentro da canção vai a fé ou a ideologia. Precisam dela porque além de evangelizar, a canção pode ajudar suas obras! Cantam os seus e esperam que o outro os ouça. Eles preferem não ouvir quem não ora como eles.

A música une ou separa. Chama para o amor e para a guerra, para o bem e para o mal. Feita por vozes e instrumentos, ela é também instrumento e porta-voz, de Hitler, Stalin ou de uma simples e humilde escola para cegos. Feliz é quem a usa de maneira ética! Feliz de quem não se deixa dominar ou enganar por ela! Instrumento de diálogo, não deveria cair nas mãos nem dos violentos, nem de pessoas incapazes de dialogar. Não pode ser transformada em arma, nem veículo de mentira ou de fanatismo. É nobre demais para isso!

 


Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP

  
  
 

Ver outros artigos de Pe. Zezinho, scj

Voltar para ARTIGOS

Listar TODOS os artigos em ordem alfabética

  
  
  Envie esta página para um ou mais amigos!
  
  
Voltar...
 
 
 
Copyright © 2001 - 2022 por Portal da Música Católica. Todos os direitos reservados.